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1.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 107 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1444729

ABSTRACT

Essa pesquisa teve por objetivo geral identificar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC), uso de drogas e a qualidade de vida (QV) em gestantes atendidas na atenção primária à saúde (APS) no município de Campinas, São Paulo. Trata-se de estudo quantitativo, de caráter correlacional, realizado de agosto de 2015 a agosto de 2016 com plano amostral estratificado e proporcional (n=287). Cada estrato foi formado pela Unidade Básica de Saúde sorteada, na área de abrangência de cada um dos cinco distritos de saúde da cidade. Foram instrumentos de pesquisa: questionário sociodemográfico, econômico, farmacoterapêutico e de histórico de saúde; o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) para o rastreamento do uso do álcool; o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), para estimar a prevalência de TMC e o World Health Organization Quality of Life Assessment-Brief (WHOQOL-brief), para mensurar escores de QV na amostra. TMC, QV e uso de drogas lícitas não prescritas e/ou ilícitas foram considerados variáveis dependentes. Para análise das variáveis TMC e uso de drogas lícitas não prescritas e/ou ilícitas foi utilizado o teste de regressão logística simples e múltipla e QV a regressão linear múltipla. Das 287 gestantes entrevistadas 30% foram positivas para TMC. As variáveis associadas à TMC foram: idade (OR 6,63), situação conjugal (OR 2,15), histórico de transtorno mental (OR 4,34), gravidez desejada (OR 3,33), idade gestacional (OR 5,86), relato de ter sofrido violência (OR 18,47) e uso de chá (OR 2,47). Identificou-se que 95,8% declararam ter utilizado pelo menos um medicamento durante a gravidez e desses 2,09% utilizaram sem prescrição. Em relação à classificação de risco, 58,47% dos medicamentos utilizados são da classe A; 30,87% da classe B; 8,84% da classe C, 1,09% da classe D e 0,73% sem classificação. Quanto ao uso de drogas lícitas não prescritas e/ou ilícitas 19,5% relataram o uso sendo a droga mais utilizada o álcool (8,71%), seguido do tabaco (6,61%); sete (2,43%) usaram essas duas substâncias concomitantemente e quatro (1,4%) utilizaram drogas ilícitas associadas ao álcool e/ou tabaco. Por meio do AUDIT, identificou-se que durante a gestação, 2,8% das mulheres foram classificadas como em uso de risco e 0,7% em provável dependência. As variáveis associadas ao uso de drogas lícitas não prescritas e/ou ilícitas foram idade (OR 6,91) e idade gestacional, sendo no segundo trimestre (OR 2,68) e no terceiro trimestre (OR 2,81). Quanto a QV, a média dos escores foi maior no domínio relações sociais enquanto o mais baixo foi no domínio meio ambiente.O preditor mais significativo para menor QV foi TMC. Assim, os achados desta pesquisa poderão ser utilizados na sensibilização dos profissionais da atenção primária, com vistas a maior adequação das ações desenvolvidas no pré-natal e redução de complicações tanto para a gestante quanto para o feto. Além disso, esses indicadores poderão subsidiar a elaboração e implementação de políticas públicas que proporcione uma assistência pré-natal mais integral e qualificada


The objective of this research was to identify the prevalence of Common Mental Disorders (CMD), drug use and quality of life (QoL) in pregnant women treated at primary health care in the city of Campinas, São Paulo. It is a quantitative, correlational study, carried out from August 2015 to August 2016 with a stratified and proportional sampling plan (n = 287). Each stratum was formed by the Basic Health Unit drawn in the area of coverage of each of the five health districts of the city. They were research instruments: socio-demographic, economic, pharmacotherapeutic and health history questionnaire; The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) for tracking alcohol use; Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), to estimate the prevalence of TMC and World Health Organization Quality of Life Assessment-Brief (WHOQOL-brief), to measure QoL scores in the sample. TMC, QV, and use of nonprescription and / or illicit drugs were considered dependent variables. The simple and multiple logistic regression test and multiple linear regression were used to analyze the MCT variables and use of nonprescription and / or illegal drugs. Of the 287 pregnant women interviewed, 30% were positive for CMD. The variables associated with CMD were: age (OR 6.63), marital status (OR 2.15), history of mental disorder (OR 4.34), desired pregnancy (OR 3.33), gestational age 86), suffered violence (OR 18.47) and tea (OR 2.47). It was identified that 95.8% reported having used at least one drug during pregnancy and 2.09% used no prescription. Regarding the classification of risk, 58.47% of the drugs used are class A; 30.87% of class B; 8.84% of class C, 1.09% of class D and 0.73% without classification. Regarding the use of nonprescription and / or illicit drugs, 19.5% reported the use of alcohol (8.71%), followed by tobacco (6.61%), seven (2.43%) Used these two substances concomitantly and four (1.4%) used illicit drugs associated with alcohol and / or tobacco. Through the AUDIT, it was identified that during pregnancy, 2.8% of the women were classified as using risk and 0.7% in probable dependence. The variables associated with nonprescription and / or illicit drug use were age (OR 6.91) and gestational age being in the second trimester (OR 2.68) and in the third trimester (OR 2.81). Regarding QOL, the mean of the scores was higher in the social relations domain while the lowest was in the environmental domain. The most significant predictor for lower QOL was CMT. Thus, the findings of this research may be used to raise awareness among primary care professionals, with a view to improving the adequacy of the actions developed during prenatal care and reducing complications for both the pregnant and the fetus. In addition, these indicators may support the development and implementation of public policies that provide more comprehensive and qualified prenatal care


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Primary Health Care , Quality of Life , Illicit Drugs , Mental Disorders
2.
Acta paul. enferm ; 28(6): 495-502, dez. 2015. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-773434

ABSTRACT

Objetivo Identificar a prevalência de transtornos mentais e fatores associados em gestantes. Métodos Estudo transversal realizado com 394 gestantes, selecionadas de forma aleatória e proporcional. Os dados foram coletados nos domicílios, com aplicação de questionário semiestruturado. Para a análise foi utilizada a regressão logística bivariada. Resultados Referiram diagnóstico de transtorno mental 51 gestantes (12,94%) e isto foi significativamente maior entre aquelas com idade entre 19 e 30 anos, sem companheiro, de cor branca, que estavam no segundo trimestre de gestação, tinha alguma doença crônica associada e foi internada na gestação atual. Nove delas faziam uso de psicofármacos, sendo os antidepressivos os mais utilizados. Conclusão A prevalência de transtornos mentais foi de 12,94% e os fatores associados foram: idade, situação conjugal, cor, trimestre de gestação, internação durante a gestação e doença crônica.


Objective To identify the prevalence of mental disorders and associated factors in pregnant women. Methods Cross-sectional study with 394 pregnant women, randomly and proportionally selected. Data were collected during home visits, using a semi-structured questionnaire. Bivariate logistic regression was used for the analysis. Results A total of 51 pregnant women (12.94%) were diagnosed with mental disorder and this number was significantly higher among those between 19 and 30 years of age, unmarried, white skin colored, who were in the second trimester of pregnancy, had a chronic disease associated and had been hospitalized during the current pregnancy. Nine of them were taking psychotropic drugs, and antidepressants were the most commonly used drug. Conclusion The prevalence of self-reported mental disorders was 12.94% and the associated variables were: age, marital status, skin color, pregnancy trimester, hospitalization during pregnancy and chronic disease.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Young Adult , Pregnancy Complications , Pregnant Women , Psychotropic Drugs , Mental Disorders/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Epidemiology, Descriptive , Evaluation Studies as Topic
3.
Texto & contexto enferm ; 24(3): 713-721, July-Sept. 2015. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: lil-761757

ABSTRACT

The aim of this study was to identify the prevalence of drug use by pregnant women assisted in primary care; classifying the medications used according to the risk according to the Food and Drug Administration and grouping drugs used according to the Anatomical Therapeutic Classification. A cross-sectional analytical study was developed in Maringá, Paraná. Data were collected between January and July 2012 through semi-structured interviews in households. The sample comprised 394 pregnant women at different gestational ages. Results revealed that 94.67% of the pregnant women (2.03%) used at least one medication without medical prescription and the most used drugs were antianemics, followed by antiemetics and analgesics. Data showed a statistically significant relationship between the use of medicines and marital conditions, trimester of pregnancy, chronic disease, mental illness and orientation of professionals at the Basic Health Units about medicines. It is noteworthy that, given the complexity of the theme, health professionals, especially nurses, should approach the subject in the care of pregnant women.


El objetivo del estudio fue identificar la prevalencia del consumo de drogas por mujeres embarazadas inscritas en la atención primaria; la clasificación de los medicamentos utilizados en función del riesgo de acuerdo a las drogas Food and Drug Administration y la agrupación usadas de acuerdo con la Clasificación Anatómica Terapéutica. Se trata de un estudio transversal analítico, en Maringá, Paraná que incluyó 394 embarazadas, en el periodo enero-julio de 2012, a través de entrevistas semi-estructuradas en los hogares. Los resultados mostraron que el 94,67% de las mujeres embarazadas usaron al menos un medicamento (2,03% sin receta médica) y los fármacos más utilizados fueron antianémicos, seguido de los antieméticos y analgésicos. Los datos mostraron una relación estadísticamente significativa entre el uso de medicamentos y el estado civil, trimestre de embarazo, enfermedad crónica, enfermedad mental y la orientación de los profesionales de la salud primaria sobre los medicamentos. Es conocido por la complejidad de la cuestión que los profesionales de la salud, especialmente las enfermeras, desarrollar el papel importante de la educación continua y educación para la salud.


O objetivo do estudo foi identificar a prevalência do uso de medicamentos por gestantes atendidas na atenção primária; classificar os medicamentos utilizados de acordo com o risco segundo a Food and Drug Administration e agrupar os medicamentos utilizados segundo a Anatomical Therapeutic Classification. Trata-se de estudo transversal, analítico, realizado em Maringá, Paraná. Os dados foram coletados no período de janeiro a julho de 2012, por meio de entrevista semiestruturada, nos domicílios. A amostra constou de 394 gestantes em diferentes idades gestacionais. Os resultados revelaram que 94,67% das gestantes já havia utilizado, pelo menos, um tipo de medicamento durante a gestação atual, e 2,03% sem prescrição médica. Os medicamentos mais consumidos foram os antianêmicos, seguidos dos antieméticos e analgésicos. Observou-se relação estatisticamente significativa entre uso de medicamentos e situação conjugal, doença crônica, doença mental, trimestre de gestação e orientação de profissionais das Unidades Básicas de Saúde sobre o uso de medicamentos. É notória, pela complexidade do tema, a necessidade que profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, abordem essa problemática na assistência à gestante.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Primary Health Care , Cross-Sectional Studies , Women's Health , Pregnant Women , Drug Utilization
4.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 18(3): 428-434, Jul-Sep/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-719347

ABSTRACT

Objetivo: Identificar percepções e práticas de gestantes atendidas na atenção primária frente ao uso de drogas de abuso. Métodos: Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa desenvolvida com 25 mulheres usuárias de drogas. Os dados foram coletados em julho de 2012 em Maringá - PR, por meio de entrevista aberta e submetidos à análise de conteúdo. Resultados: As gestantes relataram dificuldade em abandonar o uso de drogas e que as informações, sobre isto, durante a assistência pré-natal são insuficientes. Observou-se que algumas sentem medo e culpa decorrente da possibilidade de agravos ao feto e outras não se preocupam com esta possibilidade e ainda, que as usuárias de drogas ilícitas sentem-se julgadas e não apoiadas pelos profissionais. Conclusão: É necessário sensibilizar os profissionais que fazem o acompanhamento pré-natal sobre a importância de acolher, esclarecer, orientar e apoiar gestantes usuárias de drogas, com vistas a promover uma assistência pré-natal qualificada e a redução de danos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Primary Health Care/statistics & numerical data , Prenatal Care , Pregnant Women , Nursing Research/statistics & numerical data , Substance-Related Disorders/complications , Drug Users
5.
Acta paul. enferm ; 26(5): 467-471, 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-697571

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a prevalência do uso de drogas de abuso por gestantes. MÉTODO: Estudo transversal que incluiu 394 gestantes usuárias de serviço de atenção primária. A variável dependente foi o uso de drogas de abuso durante a gestação e as variáveis independentes foram: socioeconômicas e obstétricas. RESULTADOS: A prevalência do uso de drogas ilícitas entre gestantes foi de 18,28%. A regressão logística multivariada indicou como variáveis significativas: anos de estudo, participação em grupo de gestante e orientação de profissional de saúde quanto ao risco de usar drogas de abuso durante a gestação. CONCLUSÃO: Os resultados indicam a predominância de gestantes jovens, pardas, com baixa escolaridade e renda de até três salários mínimos e que faz uso de drogas de abuso, sendo que a mais utilizada o cigarro, seguido do álcool. As drogas ilícitas utilizadas foram a cocaína e seu derivado o crack e a maconha.


OBJECTIVE: Determine the prevalence of drug abuse among pregnant women. METHOD: Cross-sectional study including 394 pregnant women who use the primary health care service. The dependent variable was the use of drugs during pregnancy and independent variables were: socioeconomic and obstetrics-related data. RESULTS: The prevalence of drug abuse among pregnant women was 18.28%. Multivariate logistic regression indicates the following significant variables: years of education, participation in a pregnancy group and healthcare professional orientation as to the risk of using drugs during pregnancy. CONCLUSION: The results indicate the predominance of young mixed-race pregnant women, with low educational level, income of up to three minimum wages and who use drugs, the most common being cigarettes, followed by alcohol. Illegal drugs used were cocaine and its derivate, crack, as well as marihuana.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Young Adult , Maternal and Child Health , Maternal-Child Nursing , Pregnancy Complications , Pregnant Women , Primary Care Nursing , Illicit Drugs , Substance-Related Disorders , Cross-Sectional Studies
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